Reunião da equipe técnica do PLAMUS e apresentação na FIESC marcaram ações no mês de setembro |
Dois importantes encontros marcaram a terceira semana de setembro para os responsáveis pelo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis – PLAMUS. No dia 16, o comitê técnico responsável pelo estudo reuniu-se na sede da SC Parcerias, na SC-401, para discutir as próximas etapas do projeto. Depois, no dia 18, o PLAMUS foi apresentado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC, no bairro Itacorubi, em uma reunião da Câmara de Transportes e Logística.
Segundo o engenheiro Guilherme Dogliani, da Strategy&, uma das empresas que formam o consórcio responsável pelo PLAMUS, a reunião na sede da SC Parcerias serviu para expor aos presentes o andamento das pesquisas: “Apresentamos o que já foi realizado e analisamos o início da terceira fase do estudo. Também discutimos a longa lista de projetos que poderão surgir a partir do PLAMUS”.
Outros assuntos debatidos na reunião foram a vocação econômica de cada um dos 13 municípios que integram o PLAMUS e como distribuir melhor os empregos na região. Essa discussão é importante para reverter o movimento pendular que existe hoje entre a Ilha de Santa Catarina e as regiões continentais, com muitas pessoas indo e voltando diariamente em horários semelhantes, o que sobrecarrega a Via Expressa e as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo, por exemplo.
Já na quinta-feira, dia 18, o coordenador do PLAMUS, Guilherme Medeiros, e o especialista em logística da LOGIT, Sergio Demarchi, fizeram uma apresentação do projeto na sede da FIESC, durante encontro da Câmara de Transportes e Logística. A apresentação destacou alguns aspectos notáveis do projeto, como o fato de ser o primeiro estudo de mobilidade realizado no Brasil sob a luz da nova Lei de Mobilidade Urbana, com abrangência metropolitana e com apoio do BNDES. Além disso, seu desenvolvimento conta com a participação de prefeituras, empresas, Governo e sociedade civil, entre outros, o que resulta em uma visão ampliada da situação de mobilidade atual em Florianópolis.
As questões de logística discutidas também sinalizaram a forte concentração de empregos em poucos locais, o movimento pendular resultante e estratégias para superar esta má distribuição. Na reunião, a FIESC colocou-se à disposição para participar do projeto, fornecendo informações disponíveis sobre o transporte de cargas e logística industrial na região, contribuindo para o melhor desenvolvimento do PLAMUS.
“A iniciativa do PLAMUS é muito positiva, especialmente por abranger toda a Região Metropolitana. Esse planejamento é essencial e irá beneficiar muito as indústrias da região. Temos um projeto chamado ‘BR-101 do Futuro’, onde procuramos soluções para a saturação da rodovia e conhecer a iniciativa do PLAMUS irá nos ajudar muito nesse sentido”, declarou o Secretário Executivo da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Martorano.