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PLAMUS apoia oficina de planejamento urbano no Dia Mundial Sem Carro


22/09/2014

Vera Lucia durante trabalhos desta manhã. (Foto: Caio Barcellos)
Vera Lucia durante trabalhos desta manhã. (Foto: Caio Barcellos)

Como parte das atividades da III Circunferência de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis, evento que reúne diversas iniciativas durante o Dia Mundial Sem Carro na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), uma oficina de planejamento e desenho urbano foi desenvolvida com foco na segurança de pedestres e ciclistas. A atividade foi conduzida por representantes do PLAMUS, IPUF - Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis e UFSC, que passaram por recente treinamento focado no conceito de ruas compartilhadas, ministrado pelo especialista Michael King, na capital catarinense.

O objetivo da oficina foi mapear o comportamento e desenvolver alternativas de sinalização e infraestrutura nas áreas de acesso ao campus universitário para aumentar a segurança das pessoas que acessam a universidade ou transitam pela região. De acordo com Guilherme Medeiros, coordenador geral do PLAMUS pela SCParcerias, a universidade é um dos principais polos de atração de pessoas na Ilha e por isso precisa de atenção especial.

Durante a análise de campo, na entrada pela Trindade, é possível perceber que a infraestrutura foi desenhada tendo o veículo particular como prioridade, mesmo com o alto fluxo de pessoas na área. “É importante notar que em espaços públicos dedicados às pessoas, como a praça, o acesso se torna ainda mais difícil. Os carros vêm em alta velocidade na interseção e as pessoas não conseguem realizar a travessia”, analisou Vera Lúcia da Silva, arquiteta do IPUF e uma das líderes da oficina desta segunda-feira.

Interseção na entrada Trindade da UFSC gera conflito entre carros e pedestres. (Foto: PLAMUS)
Interseção na entrada Trindade da UFSC gera conflito entre carros e pedestres. (Foto: PLAMUS)

Os levantamentos realizados na saída de campo foram detalhados durante a tarde em busca de soluções técnicas para tornar a área mais amigável ao pedestre. Para Medeiros, as mudanças precisam ocorrer tendo as pessoas como prioridade. “Devemos reduzir o espaço para os automóveis e dar mais espaço às pessoas que atravessam a rua”, destacou. “Algumas modificações simples, como aumentar a calçada e afastar a faixa de segurança da rótula, já poderiam garantir mais segurança ao pedestre”, apontou Medeiros.

Os resultados consolidados da oficina servirão de base para intervenções-teste que devem ocorrer a partir do próximo mês na área analisada com o objetivo de potencializar medidas definitivas para reduzir a zero o número de acidentes na região.

Clique aqui para saber mais sobre desenho de espaços públicos e ruas compartilhadas.

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